Não, ela não
confiava nele. Havia algo que não a deixava confiar, ela não sabia muito bem o
que, só tinha certeza que deveria tomar cuidado.
Era como se alguém estivesse
ao seu lado tentando mostrar alguma coisa, era difícil lutar contra aquilo, por
mais que ela tentasse com todas as suas forças era como o mar em correnteza, a
cada dois passos pra frente, ela voltava quatro pra trás.
Tinha medo do que
estaria por vir, queria se entregar e não conseguia. Sentia que poderia acabar
com tudo sem ter uma prova concreta do porque aquilo estava acontecendo. Mas
ela tinha um medo absurdo de procurar.
Parecia tão fraca
pra si mesma, tão vulnerável, era como entrar na cova dos leões, enrolada em um
pedaço de carne e ainda assim insistir.
Era um luta
constante dentro de si, queria muito acreditar e se deixar ser feliz, mas ao mesmo
tempo era como se uma onda de raiva a invadisse e cegasse seus olhos, não
queria se sentir uma idiota, preferia que tudo fosse destruído por verdades
infelizes ao se manter com mentiras ilusórias.
Não há saída quando
a mente toma conta do nosso corpo, é como se o subconsciente comandasse todo o
resto não te deixando livre pra fazer suas próprias escolhas.
Ela ia caminhando
pedindo a Deus que mostrasse rápido o caminho que ela precisava seguir, pedindo
pra que alguma obra maior pudesse ajuda-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário