Uma noite de Natal.

em 27 de dezembro de 2020



Era noite de Natal e Ally estava ali sentada sozinha no banco daquela praça vazia olhando os flocos de neve caírem um a um no chão molhado. Não gostava daquela época do ano, se sentia triste e com saudade de toda sua família que há anos já não fazia mais parte do seu dia a dia. Crescer em um orfanato e nunca ser adotado te faz sentir saudade de um maior número de pessoas, pois todos que chegam e se vão deixam um pedacinho de si para os outros.


Algumas crianças corriam pra lá e pra cá e outras tantas se esborrachavam no chão escorregadio, os pais felizes olhavam a cena com sorriso nos olhos e batiam papo entre si. Casais aproveitavam o momento para declarar seu amor, outros para fazer pequenos bonecos de neve que em breve desmoronariam e até os idosos tiravam fotos na frente da imensa arvore repleta de luzes coloridas que ficava no centro da praça.


Ally olhava agora para sua bota de esquimó e suas meias coloridas que vinham até os joelhos, havia ganhado das tias do internato quando completou quinze anos, foi um a festa incrível, todo o espaço estava decorado com bexigas super coloridas nas paredes, vermelho, rosa, amarelo, azul, a sala inteira parecia um arco-íris e quando virou seu rosto para mesa e viu aquele bolo enorme e suculento só sabia sorrir, depois de cantar parabéns abriu seus presentes e lá estava a meia, que nunca mais desejou tirar dos pés, mas como sabia que um dia elas estragariam, foi decidido que seriam usadas somente em datas especiais, como hoje, o Natal.


Estava com vinte e três anos, trabalhava na loja de departamento Sweet e Cool e alugava um quarto no terceiro andar de um apartamento na Avenida vinte e três, o apartamento possuía mais dois quartos, em um deles vivia Doris, uma moça esquisita de 33 anos que usava o cabelo rosa e coturnos pretos, tinha tantos piercings no rosto que não era possível contar. No outro Luna, 26 anos, pacata, só estava ali ate que terminassem seus estudos, mal abria a boca e nunca se reunia com ninguém.


Ally também não tinha amigos, desde que saíra do orfanato há três anos foi o único lugar em que pôde  pagar com o pouco salário que recebe da loja, seus únicos colegas eram os do trabalho, mas sem muita aproximação, a vida era difícil, gostaria muito de estudar para ser enfermeira, mas a grana era muito curta e arrumar outro emprego estava tão difícil quanto se aquecer naquele Natal.


Na sua frente, em um outro banco de madeira acabara de se sentar um rapaz, calça jeans escura, sobretudo quadriculado de marrom e preto e uma touca gigante que cobria suas orelhas e metade de suas sobrancelhas, vestia tênis próprios para o gelo, algo caro e que ela nunca pôde comprar, mas que ajudaria muito nos tombos que levava nas noites de inverno voltando pra casa. Percebeu que ele a olhava de soslaio, e não entendia muito bem por que, será que sua meia colorida chamava a atenção? Estava concentrada nele também, suas mãos não saiam dos bolsos do casaco e parecia estar sentindo muito frio, mesmo com aquele monte de roupas que vestia. Quando menos esperava seu celular tocou no bolso de trás da calça, o que fez com que ela desse um pequeno pulo de susto e o rapaz risse discretamente.


- Alô


- Minha queria, feliz Natal, estou te ligando um pouco mais cedo antes que as linhas fiquem congestionadas.


Era engraçado, tia Duta nunca se acostumava com a modernidade dos celulares que nunca tinham suas linhas congestionadas.


- Oi Tia Duta, que saudade, feliz Natal para todos vocês do internato, como estão as coisas?


- Tudo bem minha querida, estamos na luta, hoje completamos o número de 30 internos entre crianças e adolescentes.


- Se precisar de ajuda no fim de semana me diga, estarei de folga e posso dar um pulo até aí.


- Fique tranquila, a passagem de trem é muito cara e sei que você está com suas dificuldades financeiras, onde vai passar essa noite?


- Com uns amigos, eles me convidaram para cear.


Era uma grande mentira, mas ela não podia contar que voltaria pra casa e comeria um pouco de feijão enlatado antes de dormir.


- Que bom minha querida, fico feliz que esteja fazendo novos amigos, agora preciso desligar, ainda tenho muitas ligações para fazer.


- Um beijo tia Duta, amo você.


- Um beijo Ally, sinto sua falta. Tchau, tchau.


Sempre que falava com tia Duta sentia aquele aperto no peito de saudade, desde que fizera dezoito anos não parara de pensar um só dia que aos vinte precisaria se despedir, o medo de estar sozinha no mundo ainda pairava dentro dela. Mesmo nunca tendo ninguém de verdade a vida dentro do internato sempre teve uma proteção superficial, e agora era ela por si própria e nada mais.


O rapaz continuava ali, se balançava de um lado para o outro como quem esta agitado esperando por alguma coisa, Ally começou a observá-lo discretamente, sem entender muito bem o que ele esperava tanto ali naquele lugar. De repente ele se levantou, Ally virou o rosto para o lado rapidamente fingindo estar focada em duas crianças que montavam seu boneco de neve, mas de canto de olho podia ver que ele se aproximava, em linha reta, e somente ela estava ali, inevitavelmente virou o rosto e encontrou diretamente os olhos do rapaz esquisito.


- Olá, posso me sentar aqui?


- Sim, fique à vontade.


- Estava te observando de longe e pelo tempo acredito que esteja sozinha.


Meu Deus, será que ele era um maníaco, psicopata, doentio?


- É, bem, estou, por quê?


- Me chamo David


Ele estendeu a mão, usava luvas pretas de lã que continha tantas bolinhas brancas que poderia chutar que tinham mais de três anos.


- Ally


- Também não tem companhia para a noite de Natal?


- Na verdade sim, estou apenas passando um tempo por aqui.


Quem acreditaria nisso?


- Ah, você trabalha na Sweet e Cool não trabalha?


Meu Deus, além de psicopata ele estava me seguindo.


- Sim.


- Estive lá essa semana e você me atendeu.


Nossa, ela atendia tantas pessoas que realmente não conseguia se lembrar, focou nos olhos, provavelmente nesse dia ele deveria estar um pouco mais arrumado.


- Eu atendo muitas pessoas, desculpe, fica um pouco difícil me lembrar.


- Ah claro eu entendo. Mas você foi bastante simpática, me ajudou a escolher um suéter, quando te vi aqui sozinha pensei que pudéssemos conversar, sou novo na cidade.


Acho que ele não é um psicopata, talvez possa baixar um pouco a guarda.


- Espero ter ajudado mesmo na escolha rs, está aqui a trabalho?


- Sim, acabo de ser promovido, a vaga era exclusivamente para essa cidade, então, tive que vir.


- Imagino que seja difícil se ver só em algum lugar desconhecido em pleno Natal.


- É péssimo, me sinto perdido, não conheço ninguém e não faço ideia do que fazer essa noite.


- Eu sei bem como é, também vivo sozinha por aqui.


- Faz tempo que está na cidade?


- Na verdade sempre estive, moro aqui desde muito novinha, mas há três anos que mudei para um quarto de aluguel.


- Deixar a vida com os pais é um tanto difícil não é, minha mãe mesmo já me ligou dez vezes hoje.


- Na verdade não tenho pais, vivia em um orfanato e quando completei a maior idade tive que partir.


- Oh meu Deus me desculpe, não quis ser indiscreto.


- Fique tranquilo, são vinte e três anos vivendo essa vida, já estou acostumada.


- Deve ser muito difícil, eu nem posso imaginar.


- É, não posso dizer que não adoraria ter vivido com meus pais e irmãos em uma casa grande fazendo churrasco no jardim aos domingos, mas a gente aprende a viver conforme a vida vai nos levando.


O silêncio se fez presente por alguns segundos, imaginava que ele estivesse pensando sobre, sempre que contava para alguém sua história de vida as pessoas tendiam a ficar pensativas e querer agradá-la de alguma forma, era engraçado até, claro que se sentia triste, mas não mais abalada.


- Poxa, depois de tudo isso passar o Natal sozinho em uma cidade desconhecida nem me pareceu tão difícil assim rs.


- Olha, não tenho com quem passar a ceia de Natal, achei que você pudesse ser um psicopata maluco e menti, podemos dar uma volta pelo bairro e eu te mostro alguns lugares que serão importantes para o seu dia a dia.


- Juro que não vou cortar sua garganta e te colocar dentro de uma caçamba cheia de gelo.


- Então tudo bem.


Caminharam pelo bairro contando suas histórias de vida, David cada vez mais impressionado com tudo que Ally já passara ate ali, descobriram gostos em comum, trapalhadas de adolescente e ate mesmo as artes da infância, Ally mostrou cafeterias baratas, lavanderias e restaurantes de comida chinesa, David contou um pouco sobre seu trabalho e sobre os rapazes com os quais dividia o apartamento.


O tempo passou depressa para os dois, riram bastante ate a barriga doer e de repente ela passou a roncar.


- Acho que estou com fome.


- Eu também, sabe de algum lugar aberto?


- Sim, o restaurante Village iria oferecer uma ceia de Natal hoje.


- Então vamos.


- Sinto não poder te acompanhar.


- Ué, mas porque se você não tem companhia? E não me parece daquelas que fez um banquete para comer sozinha em casa.


- Não mesmo rs, eu nem ao menos sei cozinhar.


- Então?


Não tinha resposta, e isso era vergonhoso.


- É.


- Já provei que não sou um psicopata.


- Tenho apenas cinco pratas.


- Ah, fala sério, depois de você ter me apresentado todos os restaurantes de comida chinesa? Você é minha convidada.


- Claro que não, o Village não é um dos restaurantes mais baratos por aqui.


- Vamos lá, é noite de Natal e você é minha única amiga na cidade.


- Ta bom, mas depois quero me redimir.


- A gente vê isso depois, agora vamos que estou morrendo de fome.


- Bora.


A ceia foi incrível, comida boa, pessoas animadas, boas bebidas e risadas, cada minuto das horas que se passavam Ally e David se aproximavam cada vez mais, a conversa fluía naturalmente como se já se conhecessem há anos, como se suas almas houvessem sido predestinadas a se encontrar. Saíram do restaurante e foram caminhando pelas ruas vazias rumo ao apartamento de Ally, o céu estava lindo naquela noite de inverno e quando ambos olharam para o céu uma linda estrela cadente apontou lá no alto, inacreditável, ambos contemplaram aquele momento em silêncio e assim que ela passou parecia que tudo poderia dar certo dali pra frente.


- Acho que nunca tinha visto uma dessas em toda a minha vida.


- Nem eu Ally, que momento incrível.


- Feliz Natal David


- Feliz Natal Ally


Um abraço demorado e aconchegante se fez, finalmente, depois de tantos anos sozinha Ally sentiu que em David poderia ter a companhia tão esperada, não sabia ainda o que aquilo se tornaria, talvez apenas uma amizade, talvez algo mais, o importante era que em vinte e três anos havia passado hoje sua mais linda noite de Natal.


- Aqui é minha casa.


- Muito obrigada pela noite de hoje, acho que foi meu Natal mais especial.


- Tenha certeza que pra mim também.


- Nos vemos amanhã?


- Sim, estarei de folga posso te mostrar a outra parte da cidade.


- Será ótimo. Boa noite Ally.


- Boa noite David.


A noite de Natal sempre será conhecida como um momento mágico, os astros sorriam agora por juntar duas almas que ainda teriam tanto o que viver, e se Ally não acreditava em papai Noel a partir daquela noite teve certeza de que ele existia. Antes de entrar em casa olhou para o céu e deu uma piscadinha e como em um passe de mágica teve a impressão de que as estrelas piscaram de volta.

2020

em 26 de dezembro de 2020


Boa tarde Amantes das letras, como vocês estão?

Espero que estejam bem nessa ultima semana de 2020.

Confesso pra vocês que esse final de ano foi bastante estranho, vocês também sentiram isso? 

Ao mesmo tempo que eu desejo muito que esse ano acabe eu ando bastante desanimada, não sei se pelo fato de que nesse fim de ano não temos muito o que comemorar, ainda que estejamos bem, muitas pessoas ao redor do mundo não estão, foram tempos difíceis, constituídos de perdas e sofrimento, talvez inconscientemente nosso subconsciente não nos deixe festejar. 

O Ano pra mim foi cheio de coisas maravilhosas, eu sou uma das pessoas abençoadas que não tem absolutamente nada do que reclamar, muito pelo contrário, tenho somente o que agradecer, porém, ainda assim não me sinto animada. 

Tenho medo eu acho, medo do futuro que esta por vir, essa pandemia veio para mostrar pra humanidade que estamos fazendo algo de muito errado, chegou pra fazer todo mundo enxergar o que de verdade importa, nos fazer desacelerar e olhar pro lado, dar atenção ao nosso presente e cuidar de nós e do nosso próximo, veio pra mudar a forma como vemos o mundo, mas, tenho medo, porque com tudo isso conseguimos perceber o quanto o ser humano pode ser podre e egoísta, que mesmo com tudo acontecendo, ainda tenha gente que não mudou absolutamente nada e continua defendendo absurdos e perdendo tempo com coisas insignificantes.  

Ontem parei pra pensar no futuro, será que vale mesmo a pena essa ansiedade desenfreada pelo que ainda nem sabemos se virá? 
Vale mesmo a pena perder o nosso hoje com sentimentos tão ruins como depressão e angustia por um dia lá na frente que nem sabemos se chegará? 
Quantos abraços, beijos e risadas nós perdemos por estarmos tão irritados com problemas que não nos cabe resolver?
Já parou pra pensar que todas as pessoas que a gente ama tem um tempo limitado aqui na terra e não sabemos quanto tempo isso dura?
Vale a pena deixar de ficar abraçado com sua mãe, ou passar um tempo com seus amigos, ou ate mesmo sentar no sofá pra ver um filme com o seu parceiro, pra trabalhar loucamente e ficar estressado querendo mais e mais e mais. 

Não sei dizer, não sei até quando é eficiente desejarmos mais uma casa com quatro quartos do que um chamego no nosso animal de estimação, ou um carro do ano ao invés de fazer um churrasco com os amigos. 

As vezes eu olho ao redor e vejo uma tremenda perda de tempo. Perda de vida. 

2020 me fez pensar mais sobre isso, será que não queremos demais e esquecemos de evoluir nosso espirito de maneira grandiosa que melhore a vida dos que estão ao nosso redor. O que vale a pena de verdade? 

Pra 2021 eu não desejo nada além de sabedoria e saúde, é isso que a gente precisa, precisamos de muita sabedoria pra entender de uma vez por todas o que é felicidade. 

Liberdade Necessária

em 20 de dezembro de 2020

 



Eu disse pra ele, aquilo não combinava comigo, ou ligávamos o fogo de vez ou ia direto pra geladeira, simples assim, eu nunca gostei de meio termos. Pra mim não existe meio amor. Meia vontade. Meio desejo. Ou é ou não é.


E ele partiu, virou as costas e foi embora, eu olhei ele caminhar por um bom tempo na estrada, enquanto o corpo dele se movia e tudo o que já havíamos vivido se afastava, eu lembrava delicadamente de cada um dos momentos, mais ou menos especiais, sempre tive uma boa memória, e ai comecei a refletir se havia vivido tudo sozinha ou se em algum momento ele realmente se entregou de corpo e alma, ou tentou, acreditando que poderia dar certo.


Meu coração batia forte e cada vez que sua presença se afastava um pouco mais eu sentia como se o cordão imaginário que nos unia se dissipasse e meu corpo fosse ficando cada vez mais leve, comecei a me dar conta, nesse momento, do quanto nossa relação consumia a minha energia e o quanto aquele peso, definitivamente, estava sendo demais pra mim.


Por muitas vezes na vida não nos damos conta do que é real e do que estamos apenas criando em nosso imaginário a partir da vontade imensa que temos de viver tudo aquilo, aquelas histórias, emoções e momentos que vivem somente dentro de nós.


Por vezes é preciso parar, olhar ao nosso redor e entender o que de fato é nosso e o que é real. Deixar que a ilusão de possuir aquilo que se deseja esteja presente ali onde nunca esteve é um crime fatal contra si próprio.


Pedi que ele fosse, praticamente abri a porta para que ele saísse com mais facilidade da minha vida, mas por mais que doa, em alguns momentos é preciso virar a chave e destrancar uma porta que já deveria estar aberta há muito tempo.


Olhei sua sombra sumindo assim que fez a curva, respirei fundo e pela primeira vez em anos pude perceber como realmente é sentir a dor da liberdade necessária.


Você pensa em si mesmo?

em 11 de julho de 2020



Boa tarde amantes das letras.

Hoje vim ate aqui pra falar um pouquinho sobre nós mesmos. 

Já parou pra pensar quantas vezes você para pra pensar de fato em você? O que você quer, o que você gosta, o que você pensa. Na maioria das vezes nós nos preocupamos muito com o que os outros vão pensar, o que é certo ou errado perante a sociedade ou o meio quem que vivemos, se vai ser eficiente diante disso ou aquilo tomarmos aquela decisão. E o que nós queremos, e o que nos faz bem?

Nos culpamos o tempo todo por algo que não fomos capazes, seja pequeno ou grande, muitas vezes quando paramos um minuto para descansar ou relaxar vem alguém e nos boicota dizendo que o mundo esta correndo lá fora e nós estamos parados e seremos passados para trás, mas espera ai, é isso mesmo? Essa eterna luta constante que não nos deixa parar um minuto para respirar?

É isso mesmo que esperam de nós? Noites mal dormidas, porque ate mesmo durante o sono ficamos tão preocupados que não somos capazes de nos desligar desse mundo altamente competitivo e doente?

E aquela parte de que não devemos ser gananciosos, devemos sim almejar nosso crescimento e conforto e ajudar nosso próximo, onde entra tudo isso?

Será que nós que queremos apenas ter uma vida saudável, trabalhar e poder fazer o que amamos em paralelo de maneira tranquila, ter apenas o que necessitamos para uma boa vida e buscar auxiliar o próximo da maneira que nosso próprio crescimento nos possibilita esta errado?

Tenho uma religião, e acredito que muitos que lerão esse texto podem ter a mesma ou outra ou nenhuma, mas qual é o sentido da vida diante do que você acredita?

As vezes eu vivo em torno de pessoas tão extremamente capitalistas que chego realmente a pensar que eu devo estar agindo errado, que a forma como eu penso não deve fazer sentido, porque não é possível essa cobrança desenfreada que nós sofremos a todo tempo, mas a minha doutrina me ensina coisas tão diferentes e coisas das quais eu acredito e me identifico e tento com toda minha força seguir, ainda que seja extremamente difícil, e não consigo acreditar que a vida seja um eterno sofrimento, pra mim a vida é um eterno crescimento, teremos momentos bons, teremos momentos ruins, nem todo o tempo tudo será bom e fácil, como nem sempre tudo será difícil e ruim, tudo depende do que precisamos aprender diante daquela situação. 

As vezes me sinto perdida e insegura, é muito difícil lidar com pessoas que são e pensam tão diferente de nós, mas as diferenças devem servir para nos fazer crescer e evoluir, para aprender e ensinar coisas novas, e não para desejar que o outro seja como você e que sua realidade ou pensamento é o completamente correto. 

Cada um tem sua maneira de enxergar a vida e é essa diferença que faz o mundo crescer e mudar, são todos esses pensamentos contrários que nos fazem mudar nossas opiniões, nossas compreensões e refletir sobre nosso caminho. 

Tudo é um aprendizado, passo a passo, cada pessoa tem o seu tempo, o que funciona pra você pode não funcionar para o outro e vice e versa, nem tudo é absoluto, nem tudo é 100% igual para todos, as diferenças estão ai para serem respeitadas. Se algo te fez pensar diferente, fez sentido pra você e você decide mudar seu pensamento diante daquilo que acreditava, isso é lindo, e se não o fez, tudo bem também. 

O respeito é o que nos leva mais longe, podemos sim apresentar ideias para os outros, passar nosso conhecimento e nossas experiências, mas não podemos exigir que aquilo seja aceito por ele. 

Se soubéssemos viver melhor com essas situações e cada um fizesse sua parte com respeito e responsabilidade seria muito mais fácil trabalharmos em prol de educar o mundo para um novo mundo. 

Quer uma dica? Faça um intercâmbio!

em 9 de julho de 2020




Boa tarde amantes das letras!

Quinta feira é dia de tbt, e a gente acaba ficando nostálgico.

Dai, me deu saudade de uma das coisas mais especiais que ja fiz na vida, um intercâmbio.  Essa palavra tem tudo a ver  com o que de fato acontece nessa experiência.  É uma troca total. 

Sempre tive vontade, juntei aquela graninha suada e na época tive que escolher um país mais acessível,  tinha pouca grana e 30 dias apenas, que eram as férias do trabalho.  Meti as caras, pesquisei, planejei e fui, com a cara e a coragem. Nunca tinha viajado sozinha,  e somente duas vezes de avião.  Estava indo pra um país desconhecido, com uma língua diferente pra ficar na casa de una família que eu nunca tinha visto,  nossa deu aquele aperto na boca do estômago quando o avião pousou em BsAs. 

Eu amei tanto, conheci pessoas incríveis, de diversas nacionalidades, minha sala de aula era composta por um londrino, uma canadense, um turco, um coreano, um americano e eu brasileira,  os diálogos eram divertidíssimos, falávamos sobre nossos países,  nossos costumes, nossos palavrões kkkk. A Argentina é linda, caminhei tanto, conheci tantos lugares, tantas histórias, tantas pessoas. Me senti livre, vivendo uma vida completamente diferente.  A noite quando chegava em casa ficava conversando com a senhora que era dona do apartamento e ela me contava muitas histórias,  me ensinava.a língua,  me corrigia.  Amadureci uns 20 anos fazendo isso, tive que me virar na marra, era a única responsável por mim a muitos kms de distância de casa. 
Chorei muito na primeira noite, com medo, mas no outro dia acordei com muita coragem e pensei: " você é fo@d% garota, fez tudo isso e chegou ate aqui, então seca as lágrimas e aproveita. 
E foi o que eu fiz, vivi cada minuto que eu pude de maneira intensa e foi simplesmente maravilhoso. 

Sempre que alguém me pergunta qual a dica que eu dou de algo que se deve fazer na vida, é isso, faça um intercâmbio,  se puder, incentive e ajude seu filho a fazer um, a experiência e o amadurecimento adquiridos nesse momento são  surreais. 

Espero que tenham gostado do post! 

Um beijo e ate a próxima!

Por que ler Simone de Beauvoir?

em 27 de junho de 2020


Boa tarde Pessoal, 

Hoje estou aqui porque preciso falar sobre Simone de Beauvoir. 

Há aproximadamente dois meses atrás eu resolvi que daria mais um passo para alcançar meu sonho, um que já estava a anos preso em meu coração, e realmente dei, me inscrevi em um curso de preparação e revisão de textos  e sozinha, separei um caderno e comecei a pesquisar os escritores clássicos que fizeram toda a diferença para a literatura,  nessa pesquisa fui um pouquinho mais a fundo na história de Simone de Beauvoir e desde o princípio já senti que me identificaria muito com as ideias dessa mulher tão incrível, e assim foi, no mês de junho uma pessoa muito especial desenvolveu um estudo dirigido sobre Simone e eu tive o prazer de participar, ter descoberto o Instagram Clarices e Marias foi uma das coisas mais incríveis que me aconteceram nesse ano, e a partir de hoje, onde a Michele nos convidou à assistir uma live com Aline Bei, autora de " O peso do pássaro morto" eu me senti ainda mais confiante de que estou no caminho certo e que não posso calar a minha voz.  

Escrevo há muitos anos, e sempre tive o sonho de tornar isso público e divulgar minhas escritas para as pessoas, gostaria de compartilhar tudo o que acontece aqui dentro, tomei essa iniciativa há três anos atrás criando o Doces Sonhos e hoje me sinto muito mais madura para liberar minhas ideias, cada novo passo que dei ao longo desses anos foram me tornando essa pessoa mais corajosa e confiante, ainda não acredito no meu potencial como deveria, mas ao fazer esse estudo dirigido e acompanhar o que a Mi faz tão maravilhosamente bem em seu Instagram, divulgando as mulheres na literatura, eu tive certeza que preciso continuar e preciso ir ainda mais além.  Meu romance será publicado no próximo ano, tomei essa coragem e nada me fará desistir. 

Agora vamos à Simone de Beauvoir, essa mulher inspiradora que me fez enxergar o quanto minhas lutas não são em vão, me fez ver o quanto ela foi maldita pelas pessoas, o quanto sua história de vida foi distorcida e por tudo que teve que passar. Suportou julgamentos e olhares críticos por ter coragem de fazer algo que ninguém tinha, em uma momento tão difícil para o sexo feminino e lidar com preconceitos que ate hoje acontecem frequentemente. 

Durante todos esses meses publiquei pequenos vídeos falando sobre a leitura e em um determinado momento recebi por inbox uma pergunta: "Você acha que ela foi feliz?" e minha resposta foi, sim, ela foi feliz como nós somos, em momentos sim, em outros não. Acredito que ela viveu como gostaria de ter vivido, foi bastante difícil, ela foi uma mulher de garra, a frente do seu tempo, sofreu inúmeros ataques por ter coragem de lutar por uma vida livre e deixar seu legado, que era exatamente o que ela queria, sentia que era uma vocação. Foi de fato uma intelectual, extremamente inteligente, viveu por isso e para isso, teve amores e amigos de longa data. 

Simone simplesmente não desejou se casar e nem ter filhos, não quis uma vida convencional, mas amou e foi amada. 

A vida de Simone de Beauvoir foi completamente distorcida pelas mídias, reduziram sua obra magnífica em algo sexual  e sua vida a uma seguidora de Sartre.  As pessoas que não conhecem sua obra a fundo e nunca leram algo fiel a sua vida mantém a mesma linha de pensamento, o que não faz o menor sentido. 

Primeiro já deixo claro sua história com Jean-Paul Sartre, Beauvoir nunca foi traída, sua relação com Sartre era de uma amizade profunda, muito maior do que de cunho sexual, ambos mantiveram um relacionamento aberto onde em 90% de sua vida juntos não tiveram relações sexuais, seus relacionamentos sempre foram de conhecimento mútuo, nada era escondido, Simone viveu diversos romances, e teve sentimentos de paixão muito mais intensos do que para com Sartre, que como ela mesma diz era " o amigo incomparável de meu pensamento". 

Simone teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista, devido ao machismo centralizado da década de trinta permaneceu a conclusão de que Jean-Paul Sartre havia desenvolvido a ética existencialista, apesar de a obra de Beauvoir sobre esse assunto ter sido escrita e publicada primeiro. 

Em muitos momentos de sua vida isso aconteceu, Sartre sempre foi colocado a frente das ideias e ela apenas como sua discípula, lendo a biografia em alguns momentos sentimos raiva e pensamos no porque Simone não brigou por suas autorias vindas de sua enorme inteligência e dedicação, mas ela era o tipo de filósofa que não pensava que a importância era de quem tinha a ideia e sim se essa era verdade ou não. Mais de uma vez ela se mostra superior a todos esses pequenos detalhes, e o que queria de verdade era mudar o mundo para as mulheres. 

Em um momento da leitura chegamos a explicação do que seria a facticidade e a transcendência dentro do existencialismo, a facticidade representa todas as coisas contingentes e não escolhidas a nosso respeito, como a hora ou o local em que nascemos, a cor de nossa pele, o sexo, a família, o corpo. E a transcendência refere-se à liberdade de ir além dessas características e chegar a valores - que dizem respeito ao que escolhemos fazer com os fatos, como nos moldamos por meio de nossas ações. Isso nos leva a outro fato convicto para Beauvoir " ser si mesmo não significa ser o mesmo desde o nascimento até a morte. Ser si mesmo implica mudanças perpétuas com outras pessoas que também estão mudando, em um processo de devir irreversível" . Esse contexto me parece perfeito, real e concreto, nos transformamos a todo tempo, porém em uma sociedade completamente machista e preconceituosa como por exemplo poderia transcender uma mulher trancada em um harém? Simone era convicta de que isso era errado, nem todos os seres-humanos são livres para transcender, ela nos diz "há uma diferença entre ter liberdade (no sentido de ser teoricamente capaz de fazer uma escolha) e ter o poder de fazer uma escolha na situação real em que ela deve ser feita". Se analisarmos isso além do contexto feminista incluindo negros, homossexuais e outras classes menos favorecidas, faz total sentido. 

Falar de Beauvoir e de toda sua trajetória é complicado pra mim, grifei e marquei com post-its praticamente o livro inteiro, pois cada palavra ou ideia se encontrava completamente com as minhas, e me pego pensando, imagina se ela voltasse ao mundo agora para uma visita e descobrisse que em pleno século XXI tudo o que ela lutava ainda existe, que poucas coisas na vida das mulheres foi de fato conquistada? Acredito que ela ficaria decepcionada e é isso o que me leva cada dia mais a acreditar que estou no caminho certo, Beauvoir escolheu ter uma vida livre, com relacionamentos abertos e sinceros e foi taxada de promiscua diferentemente de tantos homens que sempre viveram esse tipo de vida, e quando escreveu seu famoso tratado " O Segundo Sexo" era exatamente isso que ela queria, fazer com que outras mulheres tivessem coragem de soltar a sua voz. 

O Segundo Sexo foi extremamente criticado e ao mesmo tempo líder em vendas na época, após sua publicação muitas outras mulheres se prontificaram a escrever e publicar seu escritos, quando o livro foi traduzido para o Inglês e lançado nos Estados Unidos, 15% da obra foi excluída sem a permissão e nem ao menos o conhecimento de Simone, o que modificou completamente o foco do tratado e sua publicação correta só foi disponibilizada em 2003. 

Fui até o Youtube para assistir a poucas entrevistas que Beauvoir concedeu durante sua vida, e ouvi-la falar é algo que me dá um imenso orgulho, inteligente ao extremo, e ainda mais estudiosa, Simone não permite nenhum tipo de afronta por parte dos repórteres e age a todo tempo convicta de suas palavras e opiniões. 

Estou encantada por essa Mulher, e gostaria muito que quem ainda não leu sobre sua vida ou suas obras abra um espaço para isso, quanto mais estivermos unidas, quanto mais lutarmos por nossos direitos, mais e mais teremos um mundo melhor para viver e criar nossos filhos, o feminismo é uma luta para homens e mulheres, e a obra de Simone de Beauvoir é uma bíblia para a conquista dessa batalha. 

Perdas e Danos

em 27 de maio de 2020




Bom dia amantes das letras.

Hoje estou aqui porque quero muito que vocês conheçam o novo trabalho da Cris, essa autora nacional maravilhosa que já esta em seu terceiro livro publicado.

Aqui no blog vocês encontram posts contando um pouquinho sobre a autora como também sobre seus livros já publicados. 

Deixo aqui pra vocês os links dos post e o link da Amazon para adquirir o lançamento com um precinho top. 

Tenham uma maravilhosa tarde quarta, um beijo grande!

Perdas e Danos - Amazon

Resenha - Inesperadamente você - Deborah Strougo

em 23 de maio de 2020



Boa noite amantes das letras.

Sábado delícia, consegui aproveitar pra fazer um montão de coisinhas e agora, sentei aqui no meu cantinho pra trazer una resenha incrível pra vocês!

Estava eu caçando livros de autores nacionais no kindle quando me deparei com, Inesperadamente você da @deborahstrougo, lendo a sinopse fiquei muito interessada e comprei, resultado? Leitura maravilhosa, comecei a seguir a autora nas redes sociais e ja quero ler os outros livros lançados por ela!

E vou contar um pouquinho dessa história envolvente pra vocês!

Pra começar eu amo romances, depois eu adoro histórias modernas e fico encantada quando algum personagem trabalha na área da saúde.
Ou seja, esse livro tinha tudo pra me ganhar.
Conheceremos Alice, uma residente de pediatria que mora com seu pai, um cara incrível, na casa onde viveu por anos, porém ele sofre um derrame e nesse momento as coisas começam a se complicar, o trabalho no hospital é árduo, e o pai esta internado lá o que faz com que ela necessite passar mais tempo que o comum no lugar, sua casa fica distante, o que dificulta ainda mais as coisas, o carro do pai é quase uma relíquia de tão antigo, dirigi-lo todos os dias não é a melhor escolha e por isso ela decide vender a casa e comprar um apartamento menor e próximo ao hospital.
A oportunidade surge, milagrosamente com um preço fora do padrão e sem pensar duas vezes ela fecha o negócio . O que ela não sabia é que a partir desse momento um problema ainda maior aconteceria em sua vida.
Assim conhecemos também Theo Leone, um profissional de TI, arrogante e chato, mas, lindo de morrer. E que pasmem, também comprou o mesmo apartamento.
E no meio de toda essa loucura os dois terão que dividir o mesmo teto.
Morar com um estranho e ainda correr o risco de perder todo o investimento?


Já imaginou?
Me envolvi completamente com a história, li sem parar porque a vontade de saber o final me consumia e no fim, amei!


Super indico, e me contem assim que terminarem a leitura para compartilharmos opiniões.

Uma maravilhosa noite de sábado 

Curiosidades Literárias

em 22 de maio de 2020




Boa tarde amantes das letras!

Essa ai ao lado é minha bolsa de livros da frida e minha caderneta de anotações, elas andam comigo pra cima e pra baixo junto com os livros, como comentei com vocês no post anterior.

Mas hoje eu vim ate aqui pra contar uma outra curiosidade literária pra vocês, hoje teremos como protagonista, Euclides da Cunha.

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha - 20 de janeiro de 1866 - 15 de agosto de 1909.
Foi um escritor e jornalista brasileiro.
Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da guerra de canudos.
Os escritos de sua experiência em canudos, renderam-lhe a publicação de "Os Sertões ", considerado uma obra notável do movimento pré-modernista.
Foi eleito para Academia Brasileira de Letras em 1903.
E agora o babado literário que descobri rs, sua esposa Ana Emília foi infiel, e teve dois filhos fora do casamento com o militar Dilermando de Assis.
Ao saber do caso Euclides tentou assassinar o amante de sua esposa, contudo foi morto por este em 15 de agosto de 1909, no que ficou conhecido como "tragédia da piedade".

Não sabia desse fato, morreu jovem, ao 43 anos de idade e desiludido por uma traição, imagina quantos bons livros poderia ter escrito.

Espero que tenham gostado do post.

Um beijinho e boa tarde.

Hábitos de leitura




Boa tarde amantes das letras.


Como vocês estão nessa segunda, início de semana? Espero que bem!!


Hoje quero bater um papo com vocês sobre andar com livros por ai!
Vocês tem esse hábito?

Quando estou lendo algum livro e preciso sair de casa por algum motivo eu costumo carregar ele comigo, e agora com o kindle isso se tornou muito mais fácil, posso levar pra onde eu quiser sem me preocupar com o peso.

Levo comigo minha bolsa e uma bolsa de livros pequena, com meu kindle, algum livro físico se estiver nos meados da leitura e minha caderneta para anotar qualquer coisa que precisar.
Odeio ter um tempo sobrando em uma fila, sala de espera ou transporte público e não ter nada pra ler, da uma agonia, tudo se torna ainda mais demorado por considerar aquele tempo perdido.

E vocês? Como lidam com isso?

Me contem aqui embaixo.

Um beijinho e ótimo semana!

Curiosidades Literárias



Boa tarde amantes das letras!

Segunda-feira, mais uma semana pela frente, e lá vamos nós.

Quem acompanhou meu último post pode ver que ando estudando sobre escritores importantes da história, tanto nacionais como internacionais.
Tenho descoberto coisas incríveis sobre cada um deles, coisas boas, ruins, curiosidades e ate enigmas que jamais serão resolvidos.

Vamos à de hoje:
José de Alencar, escritor e político brasileiro.
Foi o fundador do Romance de temática nacional e o patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na academia brasileira de letras.
Existe uma polêmica sobre o fato de José de Alencar ser escravagista ou abolicionista pois lutava pela abolição, porém não acreditava na maneira como esse processo seria feito, para ele não funcionária de maneira instantânea, onde a vida dos negros seria extremamente difícil e o preconceito permaneceria vivo por muito tempo.
Seu primeiro Romance foi "Cinco Minutos" (meu preferido) em 1856.
E ai o babado mais forte que descobri, em 1872 se tornou pai de Mario de Alencar, o qual, segundo uma história nunca confirmada, poderia ser, na verdade, filho de Machado de Assis, o que, para alguns, daria respaldo para o enredo principal do romance " Dom Casmurro."

Fiquei passada, e como saberemos se isso tem algum fundo de verdade?
Oh Céus, além da dúvida fictícia se Capitu traiu Bentinho, agora viveremos com a dúvida da vida real!

Confesso que isso nunca mais vai sair da minha cabeça, vocês sabiam dessa história???

Compartilhem comigo dessa agoniada.

Um beijo e uma ótima tarde 

Resenha - Nada dura para sempre - Sidney Sheldon




Boa noite amantes das letras!

Primeiramente feliz dia das mães para todas as mamães lindas que seguem o insta!

Nesse domingo gostoso trago pra vocês a resenha do meu último livro lido, Nada dura para sempre - Sidney Sheldon.

Neste livro iremos nos deparar com a história de 3 protagonistas, as Doutoras Paige Taylor, Kat Hunter e Honey Taft.
Estudantes de medicina que iniciam sua residência no hospital público Embarcadero onde vivem diversas experiências, dificuldades e descobertas.
Ao redor da história temos romance, suspense e ate mesmo assassinatos.
Sidney Sheldon consegue misturar vários temas diferentes em sua narrativa.
A história principal se dá em torno de Paige que será acusada por matar um paciente afim de receber muito dinheiro por isso. O que descobriremos ser real ou não no decorrer da história. Hora temos raiva, hora indignação e ate uma mistura de medo e pena. As diferentes personalidades são avaliadas e percebemos que as pessoas não são totalmente boas e tampouco totalmente más, sempre devemos analisar os dois lados de uma mesma moeda.

Confesso que me senti um pouquinho dentro de #greysanatomy, quem ja assistiu a série e iniciar a leitura do livro irá me entender.
Fiquei presa em alguns momentos da história e em outros não, demorei um pouco mais para ler do que o habitual e pretendo ler outra obra do autor para conseguir dizer com certeza se gostei ou não da sua escrita, acho que com apenas um livro é difícil opinar.

Se você conhece a história ou decida ler após minha resenha venha me contar e compartilhar o que achou, vou ficar esperando.

Uma ótima noite de domingo pra todo mundo e uma semana cheia de luz e amor.

O segredo do caderninho


Boa noite amantes das letras!


Sexta feira, muita alegria, meu dia preferido, principalmente a noite!

Espero que estejam todos bem.
Hoje finalmente contarei para vocês o que tem no meu caderninho!

Bom, quem me acompanha por aqui sabe que do último mês pra ca tenho me dado a liberdade de fazer coisas que eu realmente gosto e nunca tive coragem, iniciei o curso de preparação e revisão, estou estudando gramática ( inclusive hoje comprei o livro do Bechara, maravilhoso) e me permiti começar a estudar literatura.
Claro que meu sonho de consumo seria cursar estudos literários, mas por enquanto iniciei em casa mesmo com o suporte da amiga de todos nós, internet.

A partir dai é que entra o caderninho rs, estou anotando nele pequenos resumos sobre escritores clássicos nacionais e internacionais, estou me permitindo conhecer um pouco mais da história e do trabalho de cada um deles, a escrita, os perfis e etc.
Tem sido uma aventura e tanto, além de ter descoberto vários babados.

Esta ficando lindo e é algo que vou guardar pra sempre comigo, fiz anotações dos pontos mais importantes e que me farão assimilar rapidamente sobre determinado escritor.

Hoje com a internet temos muito mais oportunidade de aprender sobre qualquer coisa, nos descobrir diante de algo que ja gostamos e aperfeiçoar um dom que ja exista em nós.

Vou procurar contar pra vocês em alguns posts a descobertas que venho fazendo, afinal conteúdo nunca é demais não é mesmo.

Uma noite deliciosa e um ótimo final de semana pra todo mundo.

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