E então ele sorriu
pra ela e disse tchau, tchau a única palavra ate hoje que havia saído da boca
dele com sinceridade.
Ele não tinha ideia
de como aquilo doía nela, ninguém tinha, todos sempre levaram aquilo de forma
superficial, ninguém sabia a dimensão do que ela sentia.
Ela se sentia mesmo
uma louca, uma maluca perdida em mundo desabitado, não conseguia se quer
contar aquilo pra ninguém, porque ninguém entenderia.
Já se passaram
tantos anos, todas a vidas ao seu redor seguiram seus rumos, todos os corações
se abriram e se encheram de esperança e apenas o dela continuava vazio.
Era como parar no
tempo, viver do passado, se alimentar de emoções que já não existiam nem
nas mais remotas lembranças.
Algumas pessoas
olhavam pra ela e arriscavam dizer: o que é nosso sempre da um jeito de chegar
ate nós. Mas ela tinha tanta certeza que aquilo era pra ser tão dela, e nunca
foi.
O peito sangrava, e
escorria pelos olhos em forma de lagrimas, quando ela menos esperava sempre
vinha algo para doer mais, era como viver uma vida de mentira, uma vida que não
era dela, era como criar um personagem pra substituir.
A grande tristeza é que
aquela historia inventada não a fazia nem um pouco feliz.
Resolvi dar uma olhadinha no seu lindo blog e achei coisas interessantíssimas, lindas, doces, tristes e alegres também.
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